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Políticos e jornalistas sofrem ataques nas redes sociais durante o período eleitoral

  • Foto do escritor: Ariel Serafim
    Ariel Serafim
  • 20 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Assim como políticos, jornalistas costumam utilizar as redes sociais para expor pensamentos sobre assuntos diversos, porém, ambos estão sujeitos aos ataques de ódio por outros usuários

Ariel Helena


Em meio ao período eleitoral, bancadas políticas ganham visibilidade do público através das redes sociais que têm o objetivo de informar dados sobre sua campanha e possíveis propostas, reunindo seguidores e eleitores. Porém, por serem redes sociais abertas ao público, nada impede que haters (odiadores) e contas robóticas ataquem os políticos de alguma forma.


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Foto: Reprodução/Facebook

Carina Vitral da Bancada Feminista (PCdoB) apresenta propostas de sua candidatura no Encontro de Mulheres da Zona Norte de São Paulo


Carina Vitral, candidata a vereadora do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) da Bancada Feminista, explica que muitos partidos de direita incentivam o discurso de ódio, intolerância e violência contra certos grupos políticos e ideológicos, especialmente ao partido no qual ela pertence. “A medida que as eleições se aproximam e os candidatos dos partidos se destacam nas pesquisas, a difusão de notícias falsas tende a aumentar e muitos se promovem usando essa estratégia”,-explica.

Carina afirma que as redes sociais mudaram as configurações das ações, mas apesar disso é impossível pensar apenas no online. Ela acredita que é importante entender melhor a abordagem política e democrática, independente de qual seja o partido.

As redes sociais estão revolucionando a maneira como as pessoas compartilham informações. Infelizmente, muitos usuários sofrem assédio e ameaças na internet, quando se posicionam referente a um assunto específico. Isadora Freitas Homem Del Rei, estudante de publicidade e propaganda na Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), contou que durante o atual período eleitoral estava ajudando nas divulgações, tanto nas ruas como também nas redes sociais.

Ela comentou que o ódio na internet é tão grande que optou por parar de compartilhar o conteúdo das campanhas nas redes sociais. "Existe um lado incompreensível muito evidente nas redes sociais: é a falta de respeito. Ninguém respeita a opinião de ninguém”, comenta “Infelizmente, tem muitas pessoas que não vão atrás das informações, não buscam saber o mínimo sobre aquele candidato e ainda ficam atacando outros eleitores por pensarem diferente”, acrescenta.

Correspondente estrangeira no Brasil e atualmente professora da ESPM de São Paulo, Veronica Goyzueta fala sobre o papel do jornalista quando a democracia e a liberdade de imprensa são ameaçados em época de eleição.

"Não existe democracia sem liberdade de imprensa e consequentemente, sem jornalismo, então, o nosso papel é fundamental para que ele aconteça de fato. O que temos visto nos EUA durante o escrutínio da eleição é um bom exemplo disso", comenta. “O fato de jornalistas de grandes meios desse país intervirem ao vivo para criticar a fala de Donald Trump, dizendo claramente que o presidente está mentindo, já é um marco da relevância da expressão livre”, explica.

 
 
 

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Ariel Serafim

Estudante de Jornalismo

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(11) 964986513

 

E-mail:
ariel.serafim@acad.espm.br

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