China: Uma potência econômica do século XXI
- Ariel Serafim

- 6 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Por Ariel Helena, Caroline Costa e Thaynah Silva

Ilustração Diário Liberdade
Uma das coisas que alavancou a candidatura de Trump foi o desemprego gerado pela crise de 2008, quando o valor podre dos CDOs foi descoberto e grandes bancos ao redor do mundo quebraram, levando vários países ao estado de recessão, inclusive o próprio EUA que foi o berço da crise.
Com seu discurso nacionalista, Donald Trump conseguiu conquistar a presidência advinda da fragilidade e medo dos americanos em sua maioria brancos e de classe baixa e sem formação universitária, onde o desemprego estava mais presente e assim trazendo como base a segurança contra crise que a globalização pode trazer a eles. Mas por sua vez essa ação traz grandes impactos negativos não só econômicos mundialmente, mas também social.
A superação de várias crises econômicas e vitória em várias guerras alimentaram ao longo do século XX o patriotismo americano. Outra consequência dessas guerras foi a bonança econômica, o que gerou mais investimentos em indústria, educação e qualidade de vida por parte do governo. Atualmente, a maiores empresas do mundo tem origem americana, as melhores universidades do
mundo ficam em solo americano, e qualidade da saúde privada, segurança e moradia alimentam o American Dream.
Como resultado, o patriotismo americano cresceu estrondosamente, ao ponto de mesmo quando insatisfeitos com seu governo, os yankees ainda consideram os EUA o melhor lugar do mundo para se viver, logo, não veem necessidade de migração para trabalhar e/ou estudar.
As estratégias e pontos abordados pelo presidente americano traz a proposta para a criação de uma fronteira sul do país e para dificultar a entrada ilegal vinda do México para os EUA e dificultar a compra e venda de comércios exteriores, assim, trazendo a ideia de uma guerra comercial. No entanto, essa não deveria ser a fonte do medo dos estadunidenses.
Para os E.U.A, existe um grande interesse no âmbito econômico e, basicamente para formar especialistas que compreendam a língua e que entendam o desenvolvimento cultural de seu antagonista na geopolítica e também no comércio mundial. Mas se por um lado os jovens americanos não tem interesse em ir a China, os contingente de chineses matriculados em universidades americanas é maior que os americanos estudando na China. Logo o Estados Unidos estará inundado de mão de obra qualificada para cargos mais elevados do que o imigrante mexicano, que em sua maioria são constituídos de mão de obra barata e ocupam empregos com baixa remuneração salarial.
Segundo o web-jornal do EXAME, os Estados Unidos perderam muitos estudantes intercambistas que contribuíram com um total de US$ 39,4 bilhões para a economia do país no ano letivo de 2016-2017. Hoje, é a China que lidera bolsas de estudos para jovens americanos.



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